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Se você domina os caminhos de como fazer um planejamento sucessório, o seu escritório já sai na frente da concorrência e se destaca entre os clientes. 😎
A razão é muito simples: planejar a sucessão é fundamental para evitar problemas em momentos já bastante delicados como os óbitos de familiares, seguidos da partilha de bens.
Por esse motivo, ao oferecer esse serviço com excelência, você explora um nicho enorme e acolhe os clientes da melhor forma possível, com orientações jurídicas certeiras.
Acontece que é muito importante ter na ponta da língua todas as possibilidades e identificar com segurança a melhor maneira de fazer a sucessão.
Isso tanto para proteger os herdeiros, como para preservar a vontade do dono dos bens.
Então, o Cálculo Jurídico pensou em você e trouxe este guia completo com todos os detalhes de como fazer um planejamento sucessório, para você aplicar na sua advocacia!
Olha só tudo o que você vai ver aqui no blog do CJ:
Com todas essas informações preciosas, só vai faltar um software que ajuda você a fazer todos os cálculos cíveis, inclusive os de sucessão, como o do CJ:
Então, vem comigo para conferir tudo sobre o assunto!
O planejamento sucessório é uma maneira de organizar a transferência do patrimônio de uma pessoa para os seus herdeiros e sucessores. 🤓
Ou seja, é um instrumento jurídico que permite planejar a sucessão em vida e estruturar a partilha de forma antecipada.
Ele funciona com um conjunto de atos e negócios entre o titular dos bens e os seus herdeiros ou sucessores.
O principal diferencial do planejamento sucessório, aliás, é este: garantir que uma pessoa, em vida, possa analisar o melhor caminho para a transmissão do seu patrimônio.
É que o mais comum é que a sucessão só seja tratada depois do falecimento do titular dos bens.
Acontece que isso pode trazer muitos problemas, como:
Já com o planejamento sucessório, muitas dessas dores de cabeça são prevenidas, o que torna a transmissão do patrimônio muito mais ágil e eficiente.
Agora, vem ver uma razão para mostrar a relevância de planejar a sucessão aos seus clientes!
Um dos principais motivos para fazer um planejamento sucessório é garantir que a vontade do titular do patrimônio seja respeitada sem conflitos entre os sucessores.
Afinal, um dos maiores problemas da sucessão depois da morte são as disputas entre os herdeiros.
Em várias situações, a pessoa falecida não deixou instruções claras ou um documento para determinar como será a transmissão.
Neste cenário, seja por dúvidas quanto a como elaborar a sucessão, seja por disputas internas entre os sucessores, vários obstáculos podem aparecer.
Já com o planejamento sucessório, a prevenção é a palavra de ordem.
Também existe a questão da economia, já que os gastos são conhecidos, estimados e diminuídos ao elaborar um plano adequado.
Estas são as razões mais importantes para o seu cliente contratar o serviço: planejar com calma, economizar e garantir que a vontade seja respeitada depois do falecimento.
Além disso, vem ver para que serve o planejamento sucessório! 🤗
O planejamento sucessório serve para o dono do patrimônio antecipar as decisões sobre a partilha dos bens aos herdeiros e demais sucessores.
Dessa forma, a transmissão é feita de forma organizada, eficiente e com mais economia.
Isso evita problemas graves, como as disputas familiares, gastos tributários excessivos e a necessidade de abrir um inventário depois do falecimento. ⚠️
Sem contar que o planejamento sucessório também protege o patrimônio contra dilapidação e assegura que a sucessão seja feita conforme a vontade do titular dos bens.
Em resumo, os 3 principais objetivos do planejamento sucessório são:
É importante sempre destacar essas finalidades, já que muitos clientes não sabem que é possível planejar a transmissão, nem quais os seus objetivos.
Só que quando descobrem para que serve o planejamento sucessório e que ele pode ser até 5 vezes mais barato que um inventário, percebem o quanto essa saída é vantajosa.
Com essa estratégia, todos os envolvidos têm mais segurança jurídica e maior tranquilidade para sua família.
Além disso, atuar nesse campo da área cível representa uma excelente oportunidade de expandir a advocacia consultiva, com um serviço estratégico de alto valor.
Agora, vem ver para quem é indicado o planejamento sucessório!
O planejamento sucessório é indicado para todos que desejam ter uma transmissão de bens tranquila e sem surpresas.
Este serviço é bastante indicado em especial para 3 grupos:
Vem conferir mais sobre cada um deles! 👇
O planejamento sucessório é muito indicado para idosos e pessoas que estão próximas de uma idade mais avançada.
Isso porque ele permite a divisão de patrimônioainda em vida, com o titular dos bens em plena consciência e autonomia da vontade.
Assim, além de garantir que o desejo de quem vai transmitir seus bens seja respeitado, ainda é possível eliminar o problema dos conflitos familiares.
Sem contar também a possibilidade de diminuir os gastos com tributos e outras despesas em relação ao inventário. 😉
Aliás, isso leva a outro grupo que pode se beneficiar muito do planejamento sucessório!
Pessoas com muito patrimônio acumulado ao longo da vida têm muito a ganhar ao planejar a sua sucessão. 💰
Neste caso, os gastos com a transmissão são o principal fator para indicar o planejamento sucessório.
É que o ITCMD sobre os bens acumulados pode significar uma parte bem considerável do patrimônio.
E esse não é o único tributo ou despesa envolvida!
Os gastos com os cartórios (inventário extrajudicial), custas judiciais (inventário judicial) e regularização junto à Receita Federal depois do falecimento podem ser muito altos.
Por esse motivo, o planejamento sucessório é indicado para quem tem muitos bens.
Mas tem outro grupo que também só tem a ganhar com o serviço!
Trabalhadores que exercem profissões de risco, expostos a situações ou elementos perigosos, devem considerar o planejamento sucessório com atenção.
O motivo é muito simples: quando a própria função é arriscada e qualquer evento fora do esperado pode significar a morte, ter todos os aspectos da sucessão organizados é fundamental.
Não só para o próprio titular dos bens, mas em especial para toda a sua família.
Então, algumas profissões devem considerar bastante o serviço, como:
Ao deixar a partilha dos bens bem organizada, o trabalhador em profissão de risco garante uma transmissão mais segura e com menos problema para os seus herdeiros.
E isso faz toda a diferença em um momento já delicado como o luto.
Depois de conferir os grupos que podem se beneficiar mais do planejamento sucessório, é hora de descobrir quais instrumentos podem ser usados para o serviço.
Vem comigo!
Os instrumentos que podem ser usados para elaborar um planejamento sucessório são esses aqui:
Cada um deles tem particularidades e é indicado para uma situação específica, sempre com base na realidade do titular do patrimônio.
Não existe uma solução só para todos os casos! ❌
A depender do cenário, um testamento pode resolver e ser a melhor opção para o dono dos bens.
Já em outros, algumas medidas mais específicas e modernas como a holding patrimonial, fundos exclusivos e até as estruturas internacionais podem ser mais indicadas.
Por esse motivo, é essencial estudar bem os documentos, atender o cliente com atenção e verificar qual a vontade dele, além do seu patrimônio.
Inclusive, vem descobrir o que é e como funciona cada um dos tipos de planejamento sucessório!
O planejamento sucessório por testamento é um dos mais simples e tradicionais disponíveis.
Além disso, ele também é um dos mais comuns no dia a dia!
O testamento é um documento que tem todas as informações sobre o destino dos bens do titular do patrimônio.
Inclusive, os testamentos podem trazer determinações sobre questões patrimoniais e também quanto a outros assuntos relacionados, desde que sejam pertinentes ao momento.
Existem 2 tipos que você pode escolher a depender da situação:
A grande vantagem do testamento é a possibilidade de dispor de maneira livre sobre os bens e outros temas de interesse do titular do patrimônio.
Sem contar que o documento pode ser modificado ou revogado se for da vontade da pessoa, sem restrições.
Mas, para evitar problemas como nulidades e contestações, é necessário contar com a advocacia na elaboração e registro do testamento. ⚖️
Isso também é uma orientação válida para a doação!
A doação é a transferência dos bens do titular com a pessoa ainda em vida e com a consciência do ato de doar seu patrimônio. 💰
Assim como no testamento, na doação é elaborado um documento com todas as disposições sobre quem vai receber o que na partilha.
Só que vale a pena ter atenção com alguns detalhes relevantes!
A lei exige que pelo menos metade (50%) do patrimônio do titular seja destinada para os chamados herdeiros necessários:
Sem contar que, mesmo com a transmissão ainda em vida, os impostos são devidos.
Então, é necessário pagar o ITCMD com alíquotas que variam de estado para estado.
A boa notícia é que, em algumas unidades da federação, o imposto é menor para a doação em comparação com a transmissão por morte.
Um exemplo é o Mato Grosso do Sul, que tem alíquota de 3% para doações e 6% para casos de inventários (causa mortis).
Para encerrar, um ponto interessante da doação é que o titular pode fazer a reserva de usufruto.
Dessa forma ele se mantém no uso e gozo do bem até o falecimento.
Enquanto as doações e testamentos são instrumentos mais tradicionais de transmissão, existem alternativas diferentes que também devem ser analisadas, como a previdência privada.
A previdência privada é um instrumento eficiente para planejar a sucessão do patrimônio e pode trazer muitas vantagens para quem escolhe essa possibilidade.
Ela é mais conhecida como uma maneira de complementar aposentadorias e pensões, mas, na verdade, também pode ser usada na partilha para os herdeiros.
Funciona assim: o titular do patrimônio deposita todo mês algum valor (determinado em contrato) em um fundo de previdência privada.
No momento do falecimento, os sucessores podem sacar essas quantias sem maiores desdobramentos.
Muito simples! 😁
Isso acontece porque os valores aplicados nas previdências privadas não precisam passar por inventário ou abertura de testamentos, por exemplo.
Essas quantias podem ser sacadas e acessadas pelos sucessores direto nos bancos ou instituições financeiras, sem burocracia.
A rapidez e a facilidade de receber os valores são excelentes atrativos.
Acontece que a previdência privada só é interessante para a transmissão de quantias em dinheiro e outros ativos financeiros.
E é fundamental ter cuidado na hora de determinar quem pode sacar ou acessar os valores.
Afinal, se o instrumento for usado para beneficiar alguém fora dos limites da lei, o ato é inválido e qualquer quantia é incluída na partilha geral.
Outra forma de transmissão de bens que também é interessante é o seguro de vida!
O seguro de vida é uma apólice contratada pela pessoa que, no caso do falecimento, autoriza o pagamento de determinado valor para familiares ou outros sucessores.
Ele funciona como um contrato de seguro normal e tem cláusulas que garantem os valores que serão pagos.
A vantagem é que a indenização é paga também direto para os herdeiros, de maneira rápida e sem precisar de mais burocracia como o inventário.
Além disso, a depender das determinações da cobertura, os valores podem ser usados ainda em vida.
Isso acontece com algumas apólices, que permitem o uso das quantias (ou ao menos de parte delas) nos casos de doenças graves ou acidentes, por exemplo.
Sem contar que o seguro de vida pode ser usado para ajudar ou até cobrir as despesas de inventário, sepultamento e outros gastos no momento do falecimento. 🗓️
Assim, os herdeiros e sucessores ficam mais amparados e não sofrem com dificuldades financeiras.
E ainda existem outras soluções mais recentes que também podem ser usadas!
A holding patrimonial é uma forma de planejamento sucessório que consiste na criação de uma empresa para administrar os bens e o patrimônio familiar.
Podem ser objeto deste instrumento esses patrimônios aqui:
A advocacia é fundamental na criação da holding familiar, em especial na etapa de elaboração do estatuto e na definição correta das cotas de cada herdeiro.
Isso porque cada um dos sucessores passa a ter uma parte das cotas da empresa.
Assim, os herdeiros não dividem os bens de forma direta, mas sim repartem o controle da holding e os seus resultados.
Essa é uma maneira de simplificar a sucessão e diminuir os custos tributários.😉
Na maioria dos casos, esse modelo de planejamento sucessório é mais vantajoso para famílias com grande patrimônio.
Ele permite um planejamento fiscal eficiente e evita a necessidade de gastos e venda de bens ao longo do tempo, para pagar despesas com a transmissão.
Só que é relevante avaliar se os custos com a estruturação e manutenção da holding justificam sua criação, e se o patrimônio é o suficiente para a medida.
Agora, vem ver o que é e como funcionam os fundos exclusivos!
Os fundos exclusivos são usados como ferramentas de planejamento sucessório para grandes patrimônios, superiores a 10 milhões de reais. 🤯
Eles funcionam como outros fundos de investimento, mas com diferenças marcantes.
Depois de criados, a titularidade do fundo exclusivo não muda, e os gastos de manutenção são de responsabilidade do investidor.
É necessário contar com uma gestão profissional e registros nas instituições de controle, que são essas aqui:
Um dos pontos mais favoráveis para quem escolhe os fundos exclusivos como forma de planejar a sucessão é que os valores ficam isentos do chamado come-cotas.
Ele é uma tributação antecipada do Imposto de Renda que acontece 2 vezes por ano.
A boa notícia é que fundos exclusivos só pagam o IR no momento do resgate e não sofrem com o come-cotas, como acontece com outros fundos.
E ainda tem mais uma maneira de fazer o planejamento sucessório, vem descobrir!
Os bens no exterior podem ser transmitidos para os sucessores por meio das estruturas internacionais, que são os trusts e as offshores.
Nelas, os bens são transferidos para os herdeiros no Brasil!
As offshores são empresas e contas bancárias abertas em países com carga tributária menor, para guardar dinheiro e investir os valores.
Importante: o fato de ter uma offshore em um paraíso fiscal não é um problema por si só, e desde que tudo seja feito conforme a legislação brasileira, a transmissão dos bens é lícita.
Agora, os trusts são contratos sobre patrimônio!
Neles, uma das partes recebe bens móveis ou imóveis para administrar e repassar os rendimentos (ou uma parte dos próprios bens) para os sucessores.
Esses 2 tipos de estruturas internacionais são mais complexas e exigem um planejamento bem detalhado para evitar erros ou prejuízos para o titular dos bens e seus herdeiros.
Depois de dar uma olhada em todas as possibilidades para planejar a sucessão, vem conferir como fazer um planejamento sucessório em cada um desses instrumentos!
Para fazer um planejamento sucessório de sucesso, é fundamental que você use as ferramentas certas e os instrumentos adequados para cada caso dos seus clientes! ✅
Escolher a melhor estratégia jurídica para organizar a transferência do patrimônio é o primeiro passo da execução do serviço.
Então, não deixe de ouvir o titular dos bens e entender o que a pessoa deseja na sucessão.
Além disso, analise fatores fundamentais como esses aqui:
Não se esqueça que cada cliente tem uma realidade e uma vontade diferente e precisa de uma solução personalizada.
Por esse motivo, vem ver como fazer um planejamento sucessório com cada um dos instrumentos disponíveis!
Para fazer um testamento, é preciso que a pessoa esteja em plena capacidade mental e tenha também a capacidade civil nos termos da lei.
O procedimento é bem simples: o titular dos bens faz um documento em que lista as suas disposições e determina o destino do patrimônio, além de outros pontos relevantes.
Importante lembrar que metade dos bens deve ser reservada para a chamada parte legítima dos herdeiros necessários (filhos, netos, pais e avós).
Já a outra metade pode ser disposta da forma como o titular do patrimônio desejar no testamento. 🤗
Vale a pena lembrar que o documento pode ser público (feito em cartório) ou particular, e ainda pode ser modificado ou revogado a qualquer momento.
O caminho do testamento é parecido com o de outro tipo de planejamento sucessório, a doação!
A doação é feita em vida pelo titular dos bens, com uma escritura pública registrada em cartório.
Esse documento deve trazer todas as disposições em relação ao patrimônio e quem vai receber cada parte.
A diferença entre a doação e o testamento é que, na primeira, os efeitos são imediatos, enquanto no segundo eles só começam depois do falecimento.
Mas existem formas do titular se proteger!
Quem vai doar seus bens em vida pode incluir, no instrumento de doação, cláusulas como usufruto (direito de uso) e inalienabilidade (impossibilidade de vender).
Um cuidado que deve ser tomado é que a doação não pode ser feita por instrumento particular e deve ser formalizada em cartório de maneira obrigatória. ❌
Essa é uma forma interessante de evitar o procedimento de inventário, assim como a previdência privada!
Para fazer a previdência privada, o titular do patrimônio deve escolher o tipo do plano e indicar os seus beneficiários.
Depois disso, é só pagar os valores todo mês e aportar as quantias extras quando desejar.
Também é interessante sempre revisar os beneficiários, já que casamentos, divórcios e nascimentos de filhos podem mudar o grupo dos herdeiros.
Outro ponto de atenção na previdência privada é o regime de tributação dos valores e rendimentos.
Ele pode ser progressivo (quanto maior o valor, mais tributos) ou regressivo (quando maior o período de aplicação, menor a tributação).
O grande benefício da previdência privada é que ela pode ser usada como ferramenta sucessória sem entrar no inventário.
Na prática, depois do falecimento do titular, os valores são pagos direto para os indicados, sem burocracia. 💰
Isso garante liquidez imediata para os herdeiros, assim como no seguro de vida!
No seguro de vida, o titular do patrimônio deve contratar uma apólice em uma seguradora ou com um corretor.
Com isso feito, a pessoa indica os beneficiários e paga as parcelas todos os meses para manter a cobertura!
De tempos em tempos, pode ser preciso renovar a apólice ou alterar os termos, então sempre é importante ficar de olho em como está o seguro de vida.
Essa revisão deve ser feita também quando houver mudança na estrutura familiar ou patrimonial.
A grande vantagem desse tipo de planejamento é que a seguradora paga as quantias contratadas direto para os herdeiros, também sem precisar passar por inventário.
Isso garante uma tranquilidade, inclusive financeira, em um momento delicado para todos os envolvidos.
E ainda existem formas mais recentes de planejamento sucessório, como a holding patrimonial! 👇
A elaboração da holding patrimonial é um processo de criação de uma empresa que centraliza o patrimônio da família, em especial os imóveis.
Esse procedimento começa com a abertura de uma firma e a integralização do capital social com os bens indicados pelo titular.
Os herdeiros podem ser incluídos como sócios da holding ou receber cotas da empresa, com cláusulas de proteção.
Dessa forma, existe uma facilidade maior de gestão dos bens e também a redução de custos tributários na sucessão.
Sem contar que a holding também permite um controle do patrimônio e evita a fragmentação entre os herdeiros.
Mas cuidado! ⚠️
É essencial contar com suporte jurídico e contábil para estruturar a holding conforme os objetivos da família e o que diz a lei.
O mesmo também vale para os fundos exclusivos.
Para fazer o planejamento com fundos exclusivos, o titular do patrimônio deve abrir um fundo com o auxílio de uma empresa gestora especializada.
Ela funciona como uma corretora que aplica os valores investidos e coordena eles ao longo do tempo.
Dessa maneira, o titular faz investimentos e estrutura a distribuição dos resultados por meio de cotas destinadas para cada herdeiro. 🤓
Assim, existem vantagens práticas, fiscais e tributárias nos fundos exclusivos, já que eles também escapam da necessidade de procedimentos de inventário ou partilha.
Só que o custo de manutenção dos fundos e das empresas gestoras é alto!
Por esse motivo, essa forma de planejamento sucessório é mais indicada e usada para casos de altos valores transmitidos, acima de 10 milhões de reais.
E, para finalizar, ainda tem as estruturas internacionais!
A operacionalização das estruturas internacionais é feita com a abertura de:
Depois da criação, o patrimônio do titular é organizado e transferido para o exterior.
É por isso que se trata de uma maneira mais sofisticada de planejamento sucessório, também mais cara.
Para fazer isso, é necessário suporte jurídico internacional, análise tributária e domínio das normas regulatórias.
Essas estruturas precisam ser bem planejadas para evitar problemas fiscais e legais tanto no Brasil quanto nos países envolvidos.
Por falar nisso, olha só algumas formas de evitar erros na hora de planejar a sucessão do patrimônio dos seus clientes! 👇
Para evitar erros comuns na hora de fazer um planejamento sucessório, algumas atitudes são fundamentais, entre elas, as mais destacadas são essas aqui:
Ouvir o cliente é fundamental para que a pessoa se sinta acolhida e compreendida na hora de planejar a transmissão dos seus próprios bens. 🤗
Isso ajuda a entender as vontades na sucessão e analisar com cuidado quais são os instrumentos possíveis para cada situação.
Também não dá para deixar de considerar os valores de bens e de direitos que vão ser partilhados.
Afinal, a depender do volume e das quantias, uma ou outra forma de sucessão pode ser mais adequada.
Outra ação que deve ser tomada para evitar problemas é revisar o planejamento sucessório para verificar se algo precisa ser modificado.
Isso porque alguns instrumentos, como o testamento e as doações, podem ser alterados para incluir ou excluir algum bem, por exemplo.
E essa necessidade só é identificada com um acompanhamento constante, o que mostra possíveis pontos de readequação nos planos de partilhas.
Por último, ter em conta que os tributos são gastos significativos é essencial para evitar surpresas e despesas indesejadas para o seu cliente.
Um bom planejamento leva em conta os impostos e deixa tudo claro para o titular dos bens logo no começo, inclusive em relação às diferentes formas de transmissão.
Com tudo isso, fica mais fácil escolher o melhor plano de ação para cada cliente!
A melhor forma de escolher entre os tipos de planejamento sucessório disponíveis é analisar cada caso com muito cuidado e atenção. 🤓
É que cada um deles tem características e benefícios específicos para um certo cenário, o que leva em conta em especial o valor do patrimônio a ser partilhado.
Não existe uma só solução, como você já viu hoje!
Mas algumas atitudes ajudam na escolha, como um estudo desses pontos aqui:
Alguns casos são bem interessantes para analisar como exemplos!
Para começar, se o objetivo do titular dos bens for antecipar a sucessão do patrimônio com segurança, o testamento e a doação são opções viáveis e interessantes.
As holdings patrimoniais e a previdência privada também são formas de adiantar a determinação de partilha dos bens e valores.
Mas essas são alternativas que permitem estruturar a sucessão com um planejamento fiscal bem maior em comparação aos tradicionais testamentos e doações.
Já para os titulares de patrimônios elevados, é interessante analisar a aplicação de estratégias mais sofisticadas, como fundos exclusivos e offshores.
Em qualquer cenário, deixe claro para o seu cliente que, para definir a forma de planejamento sucessório adequada, é necessário ter uma assessoria jurídica especializada.
Afinal, um planejamento bem estruturado garante a segurança patrimonial e evita muitos problemas na sucessão, desde financeiros até pessoais.
Por esse motivo, vem ver se esse serviçovale a pena!
Sim! O planejamento sucessório vale a pena e você pode garantir isso para os seus clientes com tranquilidade. ✅
As ferramentas para planejar a sucessão são essenciais para a proteção do patrimônio e para conseguir uma transmissão de bens organizada.
Elas reduzem a burocracia e os gastos tributários, além da possibilidade de personalização de acordo com a realidade e as necessidades de cada pessoa.
Em comparação com os inventários judiciais e extrajudiciais, o planejamento sucessório ganha em pontos-chave como:
Além disso, o planejamento sucessório tem instrumentos que podem ser ajustados ao longo do tempo, para acompanhar as mudanças na legislação e na estrutura familiar.
Isso garante que a sucessão aconteça sempre da forma mais vantajosa possível para todos os envolvidos, herdeiros e titulares dos bens.
É por isso que o planejamento sucessório não só vale a pena, como também é uma decisão inteligente para quem quer segurança e tranquilidade na transmissão do patrimônio.
Você tem muito a ganhar quando sabe como fazer um planejamento sucessório de forma eficiente e adequada a cada uma das situações dos seus clientes.
Assim, você atende as pessoas e oferece soluções personalizadas conforme a vontade e a realidade da transmissão dos bens de cada um.
Como consequência, seus honorários aumentam e novos contratos surgem a todo momento, já que o serviço tem muita demanda e está em crescimento.
Em especial com a recente Reforma Tributária e o possível aumento do ITCMD!
Agora, com tudo o que você viu hoje aqui neste guia do CJ, não vai ter mistério e você vai dominar todos os detalhes de como fazer um planejamento sucessório. 🚀
E para ganhar ainda mais agilidade na sua advocacia, conte com o software que faz todos os cálculos por você, inclusive o Planejamento Sucessório!
Até a próxima!
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